Domingo passado foi meu aniversário e decidi fazer um pub crawl!
B-day e bares em Auckland
Vamo lá na wikipedia portuguesa pois ora pois es muito mais engraçada.
“Um pub crawl ou maratona de bares (conhecido em Portugal como rally-tascas) é o ato de visitar e ingerir bebidas alcoólicas em uma quantidade de bares em uma única noite com um grupo de amigos. É supostamente chamada de “rastejada” pelo fato das pessoas literalmente rastejarem de um bar ao outro após ficarem bêbados após algumas rodadas nos primeiros bares. De acordo com o dicionário de Inglês Oxford, o termo (incluindo variações como gin crawling e beer crawilng) tem sido utilizado desde o final do século XIX. Os bares escolhidos para a rota podem ser selecionados de acordo com um tema”
O que não aconteceu: rastejada, porque os bares em Auckland escolhidos tinham o seguinte tema em comum: cobravam entrada. Troféu jóinha. Tem uma empresa que faz pubcrawl aqui em AKL, mas me pareceu muito vagabundo pelas fotos e decidi não gastar os 25 dólares em bar vazio (e muita gente não gostaria de ter esse gasto também).
Enfim, o planejado era andar aleatoriamente por vários bares em Auckland, sem rumo, sem lenço e com documento, pois se não mostrar na entrada pro senhor segurança você não entra em lugar algum e ainda fazem um double check em casacos caso você seja usuário de turbante.
O roteiro pelos bares em Auckland foi esse:
O Provedor foi o ponto de encontro, pois quase todos os BR vão lá e já conhecem.
Dali fomos para a versão kiwi do Soviet, o Lenin. Muito bom, meio baladinha, se entrar até as 23h não paga ingresso.
Tem uns degraus onde você pode dançar com mais espaço e enxergar um monte de piriguete. E ainda ganhei uma tequila de aniversário free do barman. 140% de aprovação do Putin.
Fomos para o Roxy e região onde todos todos os bares cobram entrada de 10 pila pra cima. OH GOD WHY. Como todas as bebidas custam isso dentro do bar e o dobro em reais, precisamos de outra solução. Porém paramos no BK pra comer alguma coisa rápida e nada saudável.
Por alguma razão parei de tirar fotos aqui. E é sério, não estou escondendo fotos por causa de micos ou coisa assim. Foi lapso de memória mesmo.
O próximo bar era o Jett, mas já na entrada vimos uns maoris gigantes e muito mal encarados (mas as meninas ganhavam, gente, muito medo, se olhar torto é capaz que te joguem no chão e espanquem com o salto). E ainda ameaçam o cara que checa a identidade na entrada “sou maori e blabla tenho direitos e amigos e sou blogueira da capricho”. Corremos para o QF Tavern.. tinha gente bonita, gente que dançava bem (tinha uma encarnação do MJ lá), gente sem noção. Foi divertido. Recomendo 😀
Daí o bolo chegou. Sim um bolo “surpresa” dos indianos. Segundo a minha fonte fiel direta da India, Karin T., é comum indiano levar bolo no aniversário, meter a mãozona e passar no rosto do aniversariante. Ainda bem que estes tem noção do perigo e não fizeram isso.
Faca e pratinho improvisados com papelão .
Eles tem bom coração, só são estranhos as vezes (80% do tempo).
Continuando o roteiro, o Waterfront fica ali do ladinho, é bem frequentado por outros indianos e desta vez cobravam entrada. Fomos para o Snapdragon que estava lotado e até tiraram gente do segundo andar pra não ter perigo de desabar. Tocou música dos meus tempos de lan e CS, pura nostalgia. Gostei. Fomos para casa na chuva (dentro do carro, valeu Lu :D, porque no meu aniversário SEMPRE CHOVE). O dia seguinte prometia pastel :D. veja a receita:
PASTEL E OUTRAS GORDICES
veja também