Quando o tempo é curto (e a grana também)…o jeito é fazer um mochilinho!!!
Tudo começou quando encontrei essa guria de Francisco Beltrão no Instagram. Me convidou pra uma viagem, é ÓBVIO QUE EU VOU!!! #partiu
O roteiro teve algumas modificações (maldito dólar que subiu e evitamos o Paraguay) durante esse tempo, mudança de pessoas, quais estradas argentinas rodar e etc, e no fim ficou assim:
[iconheading type=”h3″ style=”fa fa-automobile” color=”#aa154d”] MOCHILINHO ARGENTINA[/iconheading]
13/11 União > Chico Bel > ARGENTINA Puerto Iguazú
14/11 Puerto Iguazú
15/11 San Ignácio e Posadas
16/11 Retorno ao Brasil
17/11 Retorno União
TOTAL KM RODADOS DE CARRO: 1666 km. Sem brincadeira, é um presságio esse número!
TOTAL KM RODADOS DE BUSÃO: 530 km, sem contar as entradas nas cidades tipo Clevelândia, Marmelinho…
Parada para o número favorito.
[iconheading type=”h3″ style=”glyphicon glyphicon-fire” color=”#aa154d”]LEMBRE-SE: aceitam somente RG ou PASSAPORTE para entrada na Argentina!! Carteira de habilitação não vale.[/iconheading]
Eu não sabia disso…Graças a Odin que levei o passaporte aaheuahe
A aduana em Barracão é super tranquila, pouca gente, deu até pra trocar umas ideias e fazer um fervo!!! Não esqueça da Carta Verde também ( um seguro obrigatório para carros no Mercosul).
Bem, fomos de carro para lá e foi SUPER TRANQUILO! As estradas argentinas são melhores do que as brasileiras, o pedágio é barato (em torno de 7 pesos = 2 reais) e não havia caminhões na estrada praticamente.
Porém, algumas observações são necessárias.
Sobre as estradas argentinas:
1. O trecho 101 foi chamado de estrada assombrada porque ouvimos vários gritos e como viajamos à noite, foi teeeeenso! Espíritos nos perseguindo!!! Daí descobrimos que os tais “gritos” são do pneu! Quando o pneu passa sobre a faixa, ele emite um som para acordar/chamar atenção do motorista. Não é feitiçaria, é tecnologia!!!
2. Tem muitos perdidos na estrada, gente louca andando no limbo e no escuro a noite. Você só sabe que existem quando a luz do carro os ilumina. Tinha até um cara montado em um cavalo e uma família com 5 crianças andando no meio da estrada. Como como eles andam no escuro ABSOLUTO eu não sei. Dá medo de parar o carro e surgir vááários tipo zumbis sedentos de sangue!!! Estradas argentinas assombradas uuuuuuuuuu
Quando vimos o primeiro andarilho sozinho na estrada
3. O trecho cabuloso é dentro de uma reserva ambiental. Não tem muita sinalização da estrada, faixa na pista então pfffff. As sinalizações que tem são de Não atropele os animais, Animais em Extinção, Tal animal em extinção atravessa a pista…Não vimos nenhum animal, mesmo parando para “contemplar” as estrelas e imaginando uma possível luta com onças e quatis.
4. Posto de gasolina, restaurante ou qualquer coisa de Barracão até Puerto é quase inexistente. E se existe, tem fila para abastecer e não aceitam cartão. Encha o tanque no Brasil! A gasolina mais barata se chama super e custava 3 reais e uns centavos o litro, quase a mesma coisa que o Brasil.
5. O trecho Puerto Iguazú a Posadas é bem tranquilo, mas é looonge infinito!! 304 km que parecem eternos pois a estrada tem muita reta. Mas tem posto, tem “comedores”, “gomerias”, paisagens lindas!
6. Na volta, não gaste tudo no mercado (como eu) pois tem os pedágios no caminho…Salve alguns pesos.
7. O trecho de El Dorado para Barracão, a Ruta Nacional 17, possui mais pessoas andando na estrada que o “normal”. Quando pedimos informações, foi nos dito que a estrada seria bem estreita, com várias curvas e subidas, muitos buracos e movimentação exagerada de caminhões do Brasil. É totalmente o contrário, pode ir sem medo!
8. Caso se perca, peça informação! Os argentinos são muito amor no coração e ajudam com muito carinho <3 Uma das moças que pedimos info nos explicou pra onde ia, e daí DO NADA, entrou no nosso carro pra mostrar o caminho exato.. mesmo sendo a noite com 4 estranhos no carro. Sabe por quê? Porque o nosso incrível mapa não indicou em qual rotunda virar.
Mapa post it, vulgo MELHOR MAPA DA HISTÓRIA das estradas argentinas!!!
E nas outras duas vezes que perguntamos na rua, os argentinos gente boa entraram no carro deles e nos levaram aos lugares que queríamos ir, no caso um hipermercado e um hostel. Sério, se você ver um argentino, dê um abraço, são muito acolhedores 🙂 Mas cuidado: um casal até chamou pra tomar um tererê na casa deles, mas né rolou um selinho na mocagem sem querer ali do tiozão e nem fomos óbvio. Ainda bem que eu escapei dessa haeuaheuahe
Seus lindos!
Próximo post: CATARATAS DO IGUAZU!
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