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O que fazer na Ilha de Iona: a ilha sagrada da Escócia

A ilha de Iona está situada a 2 km ao lado da Ilha de Mull na costa oeste da Escócia. Além de uma beleza estonteante, praias com areia clara e águas bem azuis, Iona é considerada o berço do Cristianismo na Escócia e se tornou um destino turístico espiritual. 

Apesar de poucas atrações e habitantes (em torno de 120 moradores e a maioria fazendeiros), vale a pena conhecer esta ilha se está explorando esse cantinho da Escócia. Veja o que fazer na Ilha de Iona! 

O que fazer na Ilha de Iona: a ilha sagrada da Escócia

Iona é um paraíso para quem gosta de tranquilidade! A primeira coisa que se nota é a cor da água: azulzinha e bem transparente! Chega a lembrar as ilhas caribenhas, exceto que a água é muuuito gelada haha tem que ter coragem para mergulhar nela!

Ilha de Iona com águas transparentes

Como chegar na ilha de Iona 

A ilha de Iona pode ser acessada por uma balsa saindo de Ross of Mull (Fionnphort), no sul da ilha de Mull, e a viagem de balsa dura em torno de 10 minutos no máximo. Você pode deixar o carro no estacionamento (que é pago) e caminhar até a balsa. Não é permitido carros na ilha, exceto de moradores. A passagem custa £3,20. 

Pra chegar na ilha de Mull você pode pegar a balsa saindo de Oban e precisa ser agendada com antecedência por esgota rápido. Nós tivemos que fazer o trajeto mais longo, indo por Glencoe, pegando uma balsa pra Strontian e descendo até Lochaline para pegar outra balsa. Veja o que fazer em Isle of Mull e todas as atrações!

Direções para chegar na Ilha de Iona

ATENÇÃO: atente-se ao horário de retorno da balsa, porque se perder, não terá como voltar e precisará dormir na ilha. Veja os horários da balsa no site oficial da empresa de ferry. Mostramos o trajeto neste vídeo!

Para chegar em Iona é necesário pegar uma balsa

Excursão em Iona

Uma opção bem legal é fazer Mull, Iona e Staffa em um mesmo dia. É uma viagem longa, no entanto, você  poderá conhecer Staffa em um passeio de barco. A ilha Staffa é inabitada desde 1800 e famosa por sua formação de colunas de basalto no formato hexagonal que criou uma caverna, conhecida como Fingal’s cave.

Gruta de Fingal, foto de 1900

Segundo a lenda, o gigante Fingal morava nela e teria construído a Giant’s Causeway, uma das atrações mais famosas da Irlanda no Norte, para chegar até a Escócia. Coincidentemente, ambas as atrações são formadas por basaltos hexagonais. 

Confira aqui e faça a sua reserva no Tour 4 dias West Highlands, Mull and Iona: Tour completo saindo de Edimburgo passando pelo castelo de Stirling, lagos Trossachs, Glencoe, Mull, Iona, barco em Staff, retorno por Oban e Loch Fyrne.

O que fazer em Iona 

A ilha possui dois pontos importantes: a Abadia e a praia de águas azuis na única vila chamada de Baile Mor. Existe um comércio pequenininho de uma galeria, uma loja de artesanatos e um mini café, mas todos estavam fechados quando visitamos. 

A Abadia de iona foi importante para a conversão dos pictos

Abadia de Iona

A Abadia de Iona foi o centro dos monges gaélicos por 3 séculos e foi fundada em 563 pelo monge Columba. Ele veio da Irlanda junto com 12 companheiros exilados e tiveram muito sucesso ao na conversão dos pictos e dos anglo saxões da Nortumbria para o Cristianismo. Os pictos eram os antigos povos de origem celta que habitavam a Escócia e eram pagãos (assim como uma boa parte da Inglaterra também). 

Iona se tornou conhecida como um centro de aprendizado e onde produziam vários documentos importantes, já que os monges tinham a habilidade da escrita e produziam livros todos decorados com gravuras e letrais capitais, dignos de obra de arte. Por esta razão, acreditam que Iona produziu o Book of Kells, um dos livros mais importantes do século 8 e que está em Dublin na Irlanda. Eu vi esse livro ao vivo e garanto que a cor continua muito viva mesmo após 12 séculos. Veja mais informações aqui Roteiro em Dublin de 2, 3 e 4 dias

Exposição do The Book of Kells em Dublin, uma das principais peças do cristianismo irlandês

O edifício da Abadia é considerado o mais preservado e mais elaborado prédio eclesiástico sobrevivente da era medieval (séculos 13 a 16) nas Ilhas do oeste da Escócia. Apesar de modesta no tamanho se comparada às outras abadias, ela ganha na riqueza de detalhes arquitetônicos. Juntamente à abadia está o convento augustino, uma ruína fundada no mesmo período da abadia.

Interior da Abadia de Iona

O ingresso custa 9,50 e criança paga 5,50 no site oficial e inclui tour guiado em áudio. Além da Abadia, poderá visitar aos claustros, a capela St Oran e Reilig Odhráin, o cemitério que antigos reis escoceses estão enterrados. Horários de funcionamento: 1 abril a 30 Setembro das 9:30 às 17:30 e 1 Outubro a 31 Março das 10 às 16h.

Convento Augustino

Fundado em 1203, o convento foi um dos dois únicos conventos augustinos na Escócia (o outro fica em Perth). O formato arquitetônico é típo irlandês e consiste em um prédio com 3 áreas com passagem para uma pequena capela. Também havia dormitórios, refeitório e área de hóspedes.Após a reforma religiosa, o convento foi dissolvido e reduzido as ruínas.

A restauração ocorreu em 1923 e 1993. Não há restrições de entrada, não é necessário pagar ingresso pois as ruínas estão ao livre.

Ruínas do Convento Augustino

Caminhada e praias

Iona pode ser percorrida a pé tranquilamente em um dia. São inúmeras paisagens de ruínas, ovelhas e praias encantadoras para conhecer. A areia é super clarinha e fofa e as águas são azuis e transparentes, lembrando o Caribe. No entanto, são muuuito geladas! Apenas os corajosos entram na água haha Mesmo assim é uma paisagem incrível! Muita gente gosta de caminhar por toda a ilha seguindo a estradinha. 

Olha esse mar em Iona!

Invasão viking

A dominação nórdica também chegou a Iona, os vikings a saquearam duas vezes no Natal e perdeu importância para a Irlanda. Apenas no século 9 que traçaram a disnatia escocesa durante o Reino da Escócia e mesmo assim ficou sobre controle norueguês até 1098.

Iona nas artes

A ilha já apareceu no romance O Raio Verde, de Júlio Verne quando os heróis visitam Iona nos capítulos 13 a 16. A jovem heroína, Helena Campbell, argumenta que a Escócia em geral e Iona em particular são o cenário do aparecimento de goblins e outros demônios familiares.

O poema de Neil Gaiman “In Relig Odhrain”, publicado em Trigger Warning: Short Fictions and Disturbances (2015), reconta a história da morte de Oran e a criação da capela em Iona. Este poema foi transformado em um pequeno filme de animação em stop-motion, lançado em 2019. 

Várias ovelhinhas na Ilha de Iona

Onde ficar em Iona

Caso deseje dormir em Iona, poderá escolher ficar no Saint Columba Hotel (um hotel charmoso com café da manhã incluso) ou até nos Iona pods (muuuito difícil de reservar porque lota rapidinho).

Atenção: reserve com antecedência para garantir o lugar. Caso contrário, deverá voltar para Mull! Se for assim, recomendo muito o Isle Of Mull Hotel and Spa, fiquei lá duas noites e adorei!

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