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9 motivos para NUNCA fazer intercâmbio

9 motivos pra não fazer intercambio dicas

Fazer intercâmbio é uma experiência que muda vidas, porém ninguém te fala das mudanças que você sofre antes, durante e depois do intercâmbio! É uma experiência que vai virar a sua vida de cabeça para baixo, então esteja preparado! Além destes motivos com gifs sarcásticos (ehhehe), tem mais dicas de intercâmbio no final deste post dadas pela Pamela, minha amiga e especialista no assunto (ela tem até uma agência de intercâmbio o.O). Ela comenta sobre tipos de acomodação, cidades de intercâmbio e idade ideal.

9 motivos para NUNCA fazer intercâmbio

1 – Você vai ter que aprender tudo de novo! Desde a pedir um cafézinho, a se locomover na cidade, aprender novas gírias, fazer dever de casa…

2 – Vai ter que fazer novos amigos e nem vai querer tirar foto com eles.

3 – Estudar a semana toda pra visitar lugares tipo este no fim de semana é totalmente sem graça…

4 – Ver prédios com arquitetura horrível todos os dias…

5 – Nem vai querer experimentar a gastronomia local, por mais famosa que ela seja no mundo pfff

6 – Ninguém vai entender português, vai ter que falar outra língua…

7 – Andar de bicicleta vai ser entediante…

8 – Vai sentir saudades da família e amigos com tanta coisa nova…

9 – E quando chegar a data da volta….Não vai querer voltar pra casa!


Fazer intercâmbio e escolher um país não é uma coisa muito fácil, principalmente para quem está crescendo essa ideia na cabeça! Se você se sentiu entusiasmado e com uma vontade enoooorme de superar esses “desafios” citados acima, vai querer saber mais dicas de uma especialista né! Quem dá as respostas para as perguntas mais comuns é a Pam!

Ela é uma amiga minha, expert em intercâmbios e que te ajuda a realizar os seus sonhos com a agência de viagens Teraví! Juntei algumas perguntas que volta e meia recebo aqui ou lá no Youtube e bolei outras para sanar todas as dúvidas possíveis de intercâmbio (mas se você ainda tiver algumas, é só perguntar no final do post que logo respondo tá!).

Principais dúvidas ao fazer intercâmbio

Adaptação e casa de família

​1) ​Vamos lá! Pam, uma das principais dúvidas de quem faz intercâmbio é a adaptação da família. Essa convivência pode ser muito difícil no início, principalmente em países com costumes diferentes dos nossos e também a saudade de casa. O que você recomenda para superar essa dificuldade?

​Angie, obrigada pela apresentação carinhosa!
Você já começou fazendo a pergunta mais difícil de todas, rs, e eu não vou esconder nada. Mas antes de dar as minhas dicas, acho importante fazer algumas reflexões.
Sim, a adaptação pode ser um pouco difícil em alguns casos, ​mas essa dificuldade na maior parte das vezes é gerada pelo choque cultural e pelas expectativas construídas longe da realidade.
Quando pensamos em casa de família, criamos a expectativa de que teremos uma família estrangeira pra chamar de nossa, o pacote completo que inclui carinho e atenção. Mas, a verdade é que a host family recebe os estudantes para complementar a renda. Elas são remuneradas pelas escolas, então, pra elas antes da relação pessoal, há uma relação comercial.

É claro que várias famílias gostam muito de receber e ajudar estudantes, mas isso não é uma regra.

E ainda tem a questão cultural, que é quase um buraco negro, porque a cultura de alguém pode ser completamente diferente da sua. Se quiser saber mais sobre acomodação no intercâmbio, leia este artigo
O problema é que as pessoas saem do Brasil mal orientadas e acham que vão encontrar uma família super disposta a conversar e praticar o idioma com elas, o que pode gerar frustração logo na primeira semana e comprometer a experiência, além de aumentar o sentimento de querer voltar pra casa.

Minhas dicas para fazer intercâmbio:

1 – Não criar expectativas românticas

Saiba que você pode encontrar todos os tipos de pessoas (às vezes apenas uma só pessoa) na casa onde você vai morar e que é justamente essa diversidade que vai tornar seu intercâmbio ainda mais incrível, ou no mínimo, vai tornar você uma pessoa mais resiliente.

2 – Tente se despir ao máximo dos seus pré-conceitos.

Sabe todas aquelas certezas que você tem? Das mais complexas (menino não deve namorar menino, Deus existe ou não, as crianças devem ou não apanhar?) às mais simples (que ninguém pode restringir os horários ou quantidades do seu banho, por exemplo)? Então, deixe-as aqui no Brasil. Vá com a mente aberta, com sede de conhecimento e você vai ficar muito, mas muito menos aborrecido e mais curioso.

3 – Saiba que o intercâmbio não vai durar pra sempre, mas os amigos que você faz podem durar

Parece bobo, mas ter a noção de que as coisas acabam pode ajudar muito a superar a saudade de casa. Porque assim você vai querer aproveitar cada minutinho e vai ficar cada vez menos dependente do contato frequente com o pessoal do Brasil, principalmente se você fizer amigos super legais que serão seus companheiros durante e (por que não) após o intercâmbio.

Qual a idade ideal para fazer intercâmbio?

​2) ​Outra coisa que me perguntam muito é a idade ideal para fazer intercâmbio. Muita gente deseja viajar para o exterior, estudar e fazer festa, porém várias coisas não são permitidas e ou tem idade mínima, como para beber ou dirigir por exemplo, sem falar que os “pais adotivos” deverão acompanhar o intercambista para levar e buscar na escola.

​A ​idade é um grande tabu, mas é apenas isso. Hoje, há experiências de estudo até pra quem tem 80 anos! Eu costumo dizer que não existe uma idade ideal.

O que existe, na minha opinião, é o momento certo (veja que nem ele é ideal). O momento certo é quando a pessoa se sente preparada pra viver essa experiência maluca que é um intercâmbio.

Ainda é bem comum as pessoas associarem a palavra intercâmbio aos adolescentes, mas a verdade é que há muitos programas de estudo para adultos: de todos os idiomas, pós-graduação, cursos de aperfeiçoamento, cursos criativos, programas de voluntariado, programas de idiomas para profissionais (médicos, engenheiros, profissionais de TI). Vixe, são muitas as opções…
E os adultos voltam sempre maravilhados com a experiência, transformados com todas as coisas novas que aprenderam e cheio de planos para o futuro.

Restrições de idade no exterior

É claro que um adolescente menor de idade terá algumas restrições, que também dependem muito do tipo de programa que ele escolheu fazer. Por exemplo: em um acampamento teen, o aluno mora e faz grande parte das atividades dentro da residência estudantil. Lá, ele tem segurança 24 horas/dia e dificilmente vai conseguir sair pra fazer festa (mesmo porque, para alguém menor de idade fazer intercâmbio, é preciso que esse alguém tenha um responsável local, que não vai querer que nada de ruim aconteça.
No entanto, há alguns cursos de idiomas que já aceitam adolescentes a partir de 16 anos no programa de adultos e, neste caso, eles também terão responsáveis e horários pra voltar pra casa, mas serão mais livres para planejar as atividades do dia.

Fazer um intercâmbio é estar aberto para aprender com o mundo, para viver coisas novas, pra se reinventar, pra pensar na vida, pra se divertir, fazer amigos. E nada disso tem idade certa pra acontecer, né?


Angie durante o intercâmbio na Nova Zelândia

Aprender inglês

​3) ​Se a pessoa quer realmente aprender inglês, você recomenda estudar em lugares badalados por brasileiros como Dublin ou prefere indicar outros destinos para que o intercambista saia da zona de conforto?

​O ponto de partida é sempre o objetivo da pessoa e as expectativas que ela tem. Se a pessoa precisa trabalhar durante o curso de inglês, não há muitas opções. Ela terá que ir pra Irlanda (ou Austrália, ou Nova Zelândia, ou Canadá – se for um College) e, embora Dublin seja uma cidade com muitos brasileiros, também é o lugar com mais oportunidades e mais aberta aos estrangeiros. Dublin é um caso complicado porque há muitas escolas baratas lá e elas atraem muita gente (e brasileiros, claro!). Por isso que é muito importante a escolha da escola no caso de Dublin e há sim escolas excelentes e com menor concentração de brasileiros. O mesmo acontece em cidades como Sidney e Brisbane, Vancouver e Toronto.

Destinos para aprender inglês

A questão principal é: nos lugares mais badalados também estão as melhores escolas (há algumas exceções) e uma variedade linda de programas.

Pra realmente aprender inglês, mais do que fugir dos outros brasileiros, o estudante tem que estudar. Entrar nas discussões durante as aulas, fazer as lições, assistir TV e seriados sem legenda, escrever (redação, bilhete, diário, lista de compra), puxar papo com as pessoas no ônibus… tem que mergulhar mesmo.

Hoje os destinos mais populares para aprender inglês são Vancouver, Toronto, Dublin, Sidney, São Francisco, Londres. No entanto, há outros lugares incríveis como Brighton (Inglaterra), Cidade do Cabo (África do Sul), Cork (Irlanda), San Diego (EUA), Edimburgo (Escócia), Melbourne (Austrália), Cingapura (Cingapura). E há outros 30 países para qualquer outra língua que a pessoa queira aprender.

Trabalhar e estudar no exterior

​4) ​Trabalhar e estudar pode ser uma ótima opção para dar aquele boost no inglês! Mas será que trabalhar não irá atrapalhar o aprendizado?

​Então Angie, eu sou daquelas que super defende o trabalho durante os estudos, quando é permitido, claro! ​Acho que o trabalho pode oferecer muitas oportunidades de treino do inglês, desde que ele envolva gente.

Vou dar um exemplo: ser cleaner (ou seja, a pessoa da faxina) no Mc Donalds é bem diferente de ser cleaner em um hotel de luxo. No Mc Donalds, há conversa o tempo todo, com os clientes, com os outros funcionários e isso ajuda muito a destravar o idioma. Em um hotel já é diferente, pois as pessoas trabalham sozinhas na maior parte das vezes e tem poucas oportunidades de interação.

Além disso, o mais comum é a permissão de trabalho por até 4 horas diárias, ou seja, o estudante ainda tem mais 4 horas úteis por dia pra estudar, o que dá pra fazer muita coisa. Ah, uma dica que eu sempre dou para os teravienses (como chamamos nossos alunos) é que eles tentem usar no trabalho as palavras e expressões novas que eles aprenderam na aula naquele dia. Ajuda, e muito.

Angie no seu primeiro dia de estágio em Schwäbisch Hall na Alemanha

Duração do intercâmbio

5) E a pergunta mais famosa de todas: quanto tempo de intercâmbio? Muita gente diz que duas semanas não é o suficiente para ter uma experiência legal, porém eu acho válida conforme os objetivos da pessoa! O que você recomenda?

Sobre a duração do intercâmbio, eu acho que depende da disponibilidade, necessidade e recursos financeiros de cada um. Eu sempre digo que alguma coisa é melhor que nada, mas é importante alinhar a expectativa porque em duas semanas dá pra perder um pouco do medo de falar e começar a ler melhor, mas nada muito além disso.

O que eu recomendo realmente é que as pessoas tentem estudar por 4 semanas porque há uma curva de aprendizado importante durante esse período. Mas, se o tempo disponível for de 2 semanas, o que eu sugiro é que ela tente estudar mais horas por dia (já a diferença de valor é muito pequena), para aproveitar ao máximo a oportunidade e fazer o investimento valer a pena! 😉

Gostaram das dicas sobre fazer intercâmbio? Se vocês tem alguma dúvida, escreva aqui nos comentários!

Você também pode contatar a Pamela pelo site Teraví, mandar um email para oi@teravi.com.br ou uma uma mensagem no whatsapp (11) 97804-8265!

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